The WWF is run at a local level by the following offices...
- WWF Global
- Adria
- Argentina
- Armenia
- AsiaPacific
- Australia
- Austria
- Azerbaijan
- Belgium
- Bhutan
- Bolivia
- Borneo
- Brazil
- Bulgaria
- Cambodia
- Cameroon
- Canada
- Caucasus
- Central African Republic
- Central America
- Central Asia
- Chile
- China
- Colombia
- Croatia
- Democratic Republic of the Congo
- Denmark
- Ecuador
- European Policy Office
- Finland
Os oceanos de Moçambique enfrentam vários desafios que ameaçam a sua sustentabilidade e colocam em risco os seus habitats e a vida marinha. A pesca ilegal, a captura acidental de espécies protegidas, a sobrepesca, o abandono de artes de pesca (redes fantasmas) e a poluição estão entre as principais ameaças. Estes factores comprometem a saúde dos ecossistemas e a subsistência das comunidades costeiras que deles dependem.
Os oceanos são uma das maiores riquezas naturais de Moçambique. Com 2.700 km de extensão, a zona costeira e marinha do país abriga uma enorme diversidade de espécies, como peixes, tartarugas marinhas, tubarões, raias e mamíferos marinhos, incluindo baleias, golfinhos e dugongos. Habitats como os mangais, recifes de corais e pradarias marinhas desempenham um papel vital como berçários para muitas espécies e na protecção das zonas costeiras contra a erosão.
Além da sua importância ecológica, os oceanos são essenciais para a subsistência de milhões de moçambicanos. Cerca de 60% da população vive nas zonas costeiras, dependendo diretamente dos recursos marinhos para alimentação e rendimento. A pesca artesanal emprega cerca de 400 mil pessoas, e o turismo costeiro tem um impacto significativo na economia.
O ambiente marinho tem ainda um grande valor económico, com bens e serviços costeiros a contribuírem com cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB). Actividades como a pesca e o turismo sustentável são fundamentais para o desenvolvimento do país. No entanto, gerir eficazmente os oceanos e costas é um desafio constante, dado o equilíbrio necessário entre a conservação e o crescimento económico.
Os oceanos de Moçambique também desempenham um papel crucial na mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Os mangais protegem as zonas costeiras de tempestades e as pradarias marinhas captam grandes quantidades de dióxido de carbono. No entanto, a sobrepesca, a degradação, a poluição e a exploração costeira insustentável ameaçam estes habitats. Proteger os oceanos de Moçambique é vital para a biodiversidade e o bem-estar das comunidades que dependem destes recursos.
- Soluções baseadas na Natureza (NbS): Promovemos a restauração de habitats e a gestão de ecossistemas para mitigar as alterações climáticas. Trabalhamos para reduzir as emissões de carbono através da conservação de mangais e outras zonas-chave, e apoiamos o uso de energias limpas em comunidades costeiras.
- Pesca Sustentável e Responsável: Trabalhamos na melhoria da governança pesqueira, combatendo a pesca ilegal e promovendo práticas sustentáveis para reduzir a captura acidental de espécies ameaçadas.
- Economia Azul Sustentável: Defendemos a adopção de políticas de economia azul sustentável, incentivando boas práticas ambientais e sociais, bem como a redução da poluição plástica e o respeito pelas normas ambientais nas indústrias.
- Conservação Comunitária Inclusiva: Envolvemos as comunidades na gestão dos recursos marinhos, promovendo a co-gestão das pescas e apoiando iniciativas locais que geram rendimentos sustentáveis, respeitando os direitos humanos e a igualdade de género.
- Apoio às Áreas de Conservação: Oferecemos assistência técnica e financeira às Áreas de Conservação, melhorando a sua gestão e promovendo a participação das comunidades na protecção da biodiversidade.
- Protecção de Espécies Ameaçadas: Trabalhamos para proteger espécies em risco, como as tartarugas marinhas e os dugongos, através de políticas de conservação, educação e investigação científica.