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A vida selvagem em Moçambique enfrenta ameaças graves, como a caça furtiva, a destruição de habitats e o comércio ilegal de espécies. Espécies como o elefante, o rinoceronte e o pangolim estão em risco devido à procura de marfim, cornos e escamas. Carnívoros icónicos como o leão, o leopardo e o cão selvagem sofrem com a perda de habitat e os conflitos com as comunidades. A protecção da vida selvagem é vital para preservar a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, garantindo o futuro desta rica herança natural para as gerações vindouras.
Por que a nossa vida selvagem é importante?
A vida selvagem em Moçambique é um dos maiores tesouros naturais do país, desempenhando um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas e na manutenção da biodiversidade. Espécies como elefantes, leões, leopardos, rinocerontes e pangolins não são apenas símbolos de riqueza natural, mas também elementos-chave para o funcionamento dos ecossistemas. Predadores, como o leão, o leopardo e o cão selvagem, controlam populações de herbívoros, garantindo a saúde das pradarias e das savanas. O desaparecimento destes predadores pode causar desequilíbrios graves, afectando também as espécies vegetais e o clima.
Além disso, muitas comunidades em Moçambique dependem directamente da vida selvagem para o seu sustento, através do turismo de natureza e de outras actividades ligadas à conservação. O ecoturismo, que atrai visitantes de todo o mundo para ver as espécies icónicas de Moçambique, é uma importante fonte de rendimento para muitas pessoas e para a economia nacional.
A vida selvagem também tem um valor cultural e espiritual inestimável para muitas comunidades locais, que mantêm uma ligação profunda com os animais e os seus habitats. Proteger a vida selvagem é, por isso, não só uma questão de conservação da biodiversidade, mas também de salvaguarda das tradições culturais.
A protecção da vida selvagem é essencial para garantir o equilíbrio ecológico, o desenvolvimento económico sustentável e o legado cultural de Moçambique para as gerações futuras.
O que o WWF está a fazer?
- Programa KHETHA: O Programa KHETHA foca-se na redução da caça furtiva e do comércio ilegal de espécies ameaçadas, principalmente nas zonas transfronteiriças entre Moçambique e África do Sul. Este programa envolve uma parceria estratégica com a Procuradoria-Geral da República e a formação de magistrados e juízes para reforçar a aplicação da lei contra crimes ambientais. Além disso, o programa promove a colaboração entre governos, ONGs e comunidades locais para fortalecer a fiscalização e proteger espécies como elefantes e rinocerontes.
- Abordagem Conflito para Coexistência (C2C): A abordagem C2C trabalha para reduzir conflitos entre humanos e animais selvagens. O WWF apoia as comunidades a implementar soluções práticas, como cercas de proteção e métodos de dissuasão, para mitigar os danos causados por espécies como elefantes e carnívoros. O objectivo é transformar o conflito em oportunidades de coexistência pacífica, permitindo que as comunidades e a vida selvagem prosperem juntas.
- Conservação de Espécies Ameaçadas: O WWF realiza avaliações regulares das populações de espécies ameaçadas, como o pangolim, o cão selvagem africano, e grandes predadores como leões e leopardos. Estas avaliações ajudam a orientar as políticas de conservação, promover a sensibilização e melhorar as estratégias de gestão de habitats.
- Gestão de Habitats Críticos: O WWF Moçambique trabalha na proteção e restauração de áreas críticas para a vida selvagem, como parques nacionais e reservas de conservação. Estas áreas são essenciais para a sobrevivência de espécies ameaçadas e para a preservação da biodiversidade do país.