Para além de serem críticos para a subsistência de milhões de pessoas, em Moçambique, os rios enfrentam várias e enormes ameaças que impactam a sua capacidade de providenciar serviços ecossistémicos o que, consequentemente, coloca em risco a capacidade de resiliência das pessoas que deles dependem.
À escala mundial, a biodiversidade que existe em recursos de água doce está em rápido declínio, a ritmos maiores que o das florestas e dos oceanos. Dados disponíveis indicam que, em 300 anos, cerca de 90% das terras húmidas globais foram perdidas e um mapeamento global recente revela a alteração de milhões de quilómetros de rios pelos humanos.
No decurso da 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada entre 15 e 30 de Setembro, decorreu uma Cimeira de Líderes Governamentais que abordou a necessidade de acção urgente e ambiciosa visando travar o declínio de 68%, em média, nas populações de espécies do planeta, registada entre 1970 e 2016, bem como alcançar a reversão da curva decrescente da biodiversidade.
Relatórios diversos mostram que os esforços globais não conseguirão atingir nenhuma das 20 metas de biodiversidade estabelecidas pelos Estados-membros na Convenção da Biodiversidade. Pesquisas recentes, no entanto, mostram que as acções sobre a biodiversidade podem trazer benefícios económicos e sociais. Para exemplificar, em locais onde a pesca foi regulamentada e reportada, os stocks de peixe melhoraram; onde o desmatamento foi desacelerado, a perda de habitat foi controlada e a restauração de ecossistemas, com apoio das comunidades locais, reverteu décadas de degradação.
Firme na sua missão de travar a degradação do planeta e construir um futuro onde os seres humanos possam viver em harmonia com a natureza, e ciente do seu papel na promoção da conservação da biodiversidade, o WWF Moçambique organizou, em parceria com a Universidade Pedagógica, um debate no qual estudantes, governo, sociedade civil e sector privado discutiram assuntos ligados ao estado e conservação dos rios em Moçambique, com exemplos práticos do que pode ser feito para a sua preservação. O evento aconteceu no dia 6 de Outubro de 2020, nas instalações da Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Pedagógica de Maputo, por ocasião do dia Mundial dos Rios, celebrado no dia 27 de Setembro.
Para que todos os interessados pudessem participar, o evento foi conduzido em formato de webinar com transmissão em directo pela internet. Neste encontro, o WWF partilhou igualmente alguns dados sobre o estado da biodiversidade no planeta revelados recentemente no novo “Relatório Planeta Vivo”. A Universidade Pedagógica de Maputo e o WWF Moçambique assinaram ainda um Memorando de Entendimento (MdE) com vista à realização de acções conjuntas de promoção da protecção e conservação ambiental, gestão sustentável dos recursos naturais, investigação e capacitação, e apoio ao desenvolvimento e implementação de políticas efectivas relacionadas com o desenvolvimento económico e social e a conservação do ambiente.
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À escala mundial, a biodiversidade que existe em recursos de água doce está em rápido declínio, a ritmos maiores que o das florestas e dos oceanos. Dados disponíveis indicam que, em 300 anos, cerca de 90% das terras húmidas globais foram perdidas e um mapeamento global recente revela a alteração de milhões de quilómetros de rios pelos humanos.
No decurso da 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada entre 15 e 30 de Setembro, decorreu uma Cimeira de Líderes Governamentais que abordou a necessidade de acção urgente e ambiciosa visando travar o declínio de 68%, em média, nas populações de espécies do planeta, registada entre 1970 e 2016, bem como alcançar a reversão da curva decrescente da biodiversidade.
Relatórios diversos mostram que os esforços globais não conseguirão atingir nenhuma das 20 metas de biodiversidade estabelecidas pelos Estados-membros na Convenção da Biodiversidade. Pesquisas recentes, no entanto, mostram que as acções sobre a biodiversidade podem trazer benefícios económicos e sociais. Para exemplificar, em locais onde a pesca foi regulamentada e reportada, os stocks de peixe melhoraram; onde o desmatamento foi desacelerado, a perda de habitat foi controlada e a restauração de ecossistemas, com apoio das comunidades locais, reverteu décadas de degradação.
Firme na sua missão de travar a degradação do planeta e construir um futuro onde os seres humanos possam viver em harmonia com a natureza, e ciente do seu papel na promoção da conservação da biodiversidade, o WWF Moçambique organizou, em parceria com a Universidade Pedagógica, um debate no qual estudantes, governo, sociedade civil e sector privado discutiram assuntos ligados ao estado e conservação dos rios em Moçambique, com exemplos práticos do que pode ser feito para a sua preservação. O evento aconteceu no dia 6 de Outubro de 2020, nas instalações da Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Pedagógica de Maputo, por ocasião do dia Mundial dos Rios, celebrado no dia 27 de Setembro.
Para que todos os interessados pudessem participar, o evento foi conduzido em formato de webinar com transmissão em directo pela internet. Neste encontro, o WWF partilhou igualmente alguns dados sobre o estado da biodiversidade no planeta revelados recentemente no novo “Relatório Planeta Vivo”. A Universidade Pedagógica de Maputo e o WWF Moçambique assinaram ainda um Memorando de Entendimento (MdE) com vista à realização de acções conjuntas de promoção da protecção e conservação ambiental, gestão sustentável dos recursos naturais, investigação e capacitação, e apoio ao desenvolvimento e implementação de políticas efectivas relacionadas com o desenvolvimento económico e social e a conservação do ambiente.
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